05/05/2016 - Centrais pedem a Temer que n�o mexa nos direitos dos trabalhadores
 
Linderan�as da CSB e outras centrais entregaram ao vice-presidente Michel Temer, uma carta contendo reivindica��es dos trabalhadores caso ele venha assumir a presid�ncia da Rep�blica.
 

L�deres das centrais sindicais (CSB, For�a Sindical, NCST e UGT) entregaram uma carta ao vice-presidente Michel Temer com reivindica��es da categoria, caso ele venha assumir a presid�ncia da Rep�blica. Na reuni�o, realizada no Pal�cio do Jaburu, eles defenderam pautas como o �redirecionamento� da pol�tica econ�mica, com mais a��es para gera��o de emprego e renda, o programa de renova��o de frota de ve�culos para estimular a ind�stria automobil�stica, taxa��o de grandes fortunas e se posicionaram de forma contr�ria � perda de direitos com a reforma da Previd�ncia.
�Acreditamos que, caso Michel Temer assuma a presid�ncia da Republica, ser� melhor negociar com ele essas quest�es, principalmente as de interesses dos trabalhadores, que se veem amea�ados com medidas do pr�prio governo�, afirmo Jos� Lucas da Silva, coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros � CSB, em Mato Grosso do Sul.
Jos� Lucas tem lutado em Brasilia ao longo dos �ltimos anos, contra medidas que v�m em desencontro aos interesses dos trabalhadores, como a terceiriza��o que est� para ser aprovado pelo Congresso Nacional. Na sua avalia��o, sua aprova��o seria o caos para o trabalhador, pois geraria a quarteiriza��o e outras desastrosas consequ�ncias � vida dos trabalhadores.
Os sindicalistas disseram a Temer, segundo Jos� Lucas, que os trabalhadores destacam a necessidade da imediata retomada do crescimento econ�mico, da gera��o de emprego, de renda e da preserva��o e amplia��o dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais.
Disseram tamb�m que os trabalhadores anseiam por melhores condi��es na sa�de, na educa��o, na seguran�a, de emprego e transporte, por um basta na corrup��o e no uso indevido do dinheiro p�blico, pelo fortalecimento das negocia��es coletivas e do financiamento da atividade sindical, com foco na organiza��o e na representatividade.
PROPOSTAS � No final, as lideran�as, na carta, fizeram as seguintes reivindica��es por interm�dio de uma ampla agenda com os seguintes t�picos de interesse nacional:
� Implanta��o urgente de uma pol�tica de desenvolvimento nacional; � Mudan�as e redirecionamento da pol�tica econ�mica;
� Implanta��o urgente de uma pol�tica de desenvolvimento nacional;
� Retomada, amplia��o e ado��o de pol�ticas de gera��o de empregos, renda e direitos sociais; � Corre��o da tabela do Imposto de Renda;
� Renegocia��o da d�vida interna; � Fortalecimento e retomada do protagonismo hist�rico do Minist�rio do Trabalho e Emprego;
� Cria��o de condi��es para o aumento da produ��o e da exporta��o;
� Juros menores, voltados ao consumo e aos investimentos no com�rcio e na ind�stria;
� Desenvolvimento de uma pol�tica que fortale�a a ind�stria nacional e reconstrua nosso parque industrial, voltada principalmente para os setores de infraestrutura, petr�leo, constru��o civil e pesada;
� Renova��o da frota automotiva (caminh�es, carros, �nibus, tratores e duas rodas);
� Inclus�o de representantes do capital e do trabalho no Comit� de Pol�tica Econ�mica do Banco Central;
� Maior participa��o, de forma tripartite, nos Conselhos Representativos da esfera federal;
� Manuten��o e amplia��o dos programas voltados para a diminui��o das desigualdades sociais;
� Fortalecimento da pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo como forma de distribuir renda;
� Pol�tica de valoriza��o e melhorias nos benef�cios para os aposentados e pensionistas;
� N�o � retirada de direitos na Reforma da Previd�ncia;
� Mais investimentos em sa�de, educa��o e transporte;
� Desenvolvimento de uma pol�tica de valoriza��o dos servidores p�blicos.
Assinaram o documento, Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); Paulo Pereira da Silva (Paulinho) presidente da For�a Sindical; Jos� Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores e Ricardo Patah, preisdente da UGT (Uni�o Geral dos Trabalhadores).