04/11/2014 - Maioridade trabalhista aos 16 anos � defendida por sindicalista de MS
 
O Brasil deveria rever a legisla��o que disciplina o trabalho do menor e permitir que jovens a partir dos 16 anos de idade, ingressem no mercado de trabalho, defende Jos� Lucas.
 

O Brasil deveria rever a legisla��o que disciplina o trabalho do menor e permitir que jovens a partir dos 16 anos de idade, ingressem em condi��es normais no mercado de trabalho, deixando a condi��o de �menor aprendiz�, apenas para aqueles com idade de 14 e 15 anos. A opini�o � de Jos� Lucas da Silva, presidente da Federa��o Interestadual dos Trabalhadores na Movimenta��o de Mercadorias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso � Feintramag.
�Os jovens est�o demorando demais para entrar no mercado de trabalho e ajudar na economia familiar�, afirma Jos� Lucas, que � diretor da CNTC (Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Com�rcio) e coordenador do F�rum Sindical dos Trabalhadores de MS, organismo que integra dezenas de sindicatos e federa��es de trabalhadores de MS.
Os menores, segundo Jos� Lucas, poderiam aproveitar os in�meros cursos profissionalizantes oferecidos hoje no Brasil, como os do Pronatec, que durante tr�s meses, com 160 horas/aula, acabam formando profissionais com as mais variadas habilidades (mec�nico de autom�veis, eletricista de autom�veis, auxiliar de recursos humanos, soldador, assistente de opera��es, assistente de planejamento, Controle de produ��o, padeiro, almoxarife, operador de processos qu�micos, eletricista industrial...)
�E o mais importante � que s�o forma��es necess�rias para o mercado de trabalho. Ou seja, quem faz um desses cursos, como aqueles oferecidos tamb�m pelo SENAI, SESC, SESI, SENAR e outros, t�m emprego garantido no mercado�, explica Jos� Lucas.
O sindicalista espera que os novos parlamentares, que assumem a partir de 1� de janeiro de 2015, considerem essa sugest�o que tem sido levantada em todo o Brasil, pelas pr�prias fam�lias. �N�o podemos perder tanto tempo. Os jovens, a partir dos 16 anos, podem sim ser respons�veis e aptos para ingressar definitivamente no mercado de trabalho, sem perder as chances de continuar seus estudos, como acontece hoje com quem tem acima de 18 anos e trabalha para o sustento da fam�lia e ainda busca oportunidades em bancos de universidades�, explica o sindicalista.
ENSINO INTEGRAL � Outra sugest�o de Jos� Lucas da Silva � que os governos, municipal, estadual e federal levem mais a s�rio a educa��o no Brasil e criem escolas em tempo integral por todos os cantos deste Pa�s.
�Enquanto as crian�as e adolescentes est�o impedidos de trabalhar, a educa��o deve ser n�o apenas prioridade, mas, acima de tudo, de qualidade e em tempo integral, para que o volume de conhecimento seja maior e chegue mais cedo para esses menores que t�m grande capacidade de absor��o de conhecimento�, argumenta Jos� Lucas da Silva, que � membro (volunt�rio) do CMDU � Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbaniza��o de Campo Grande.

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