09/01/2012 - Sindicalistas de MS acreditam na aprova��o da jornada de 40 horas semanais este ano
 
A redu��o de jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais, sem redu��o dos sal�rios dever� ser aprovada este ano no Congresso Nacional. Lideran�as sindicais de Mato Grosso do Sul acreditam que a mat�ria ser� uma das primeiras a ser pautadas neste ano eleitoral.
 

A redu��o de jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais, sem redu��o dos sal�rios dever� ser aprovada este ano no Congresso Nacional. Lideran�as sindicais de Mato Grosso do Sul acreditam que a mat�ria ser� uma das primeiras a ser pautadas neste ano eleitoral. �O movimento sindical brasileiro, por interm�dio das centrais sindicais, confedera��es e federa��es de trabalhadores, tem exercido forte press�o nos parlamentares e n�o s� para colocar a mat�ria em pauta como tamb�m para aprov�-la para gerar novas oportunidades de trabalho no Brasil�, afirma Idelmar da Mota Lima, presidente da For�a Sindical Regional Mato Grosso do Sul e diretor da CNTC (Confedera��o Nacional dos Trabalhadores no Com�rcio) e presidente da Fetracom (Fed. dos Trab. no Com�rcio e Servi�os de MS).
O vice-presidente da For�a Sindical Regional MS, Estev�o Rocha dos Santos, tamb�m n�o tem d�vida da aprova��o dessa e de outras mat�rias de interesse dos trabalhadores brasileiros. Ele cita, como exemplo, o fim do fator previdenci�rio, que reduz em at� 40% o valor das aposentadorias no Brasil. �Esse famigerado fator previdenci�rio tamb�m est� com os dias contados este ano�, afirmou.
Jose Lucas da Silva, coordenador do FST/MS (F�rum Sindical dos Trabalhadores de MS) tamb�m torce pela redu��o de jornada para 40 horas semanais. Em 2011, segundo ele, o movimento sindical brasileiro exerceu forte press�o nos parlamentares, fazendo um lobby muito grande nos gabinetes para ganhar apoio a essa proposta. �Deste ano a mat�ria n�o passa e n�o temos d�vida de que os trabalhadores ser�o os grandes vitoriosos nesse processo�.
Jos� Lucas, que preside a Feintramag MS/MT e � membro da Central Sindical de Profissionais � CSP, disse que o movimento sindical fez uma grande press�o no ano passado junto aos parlamentares para que essa mat�ria seja aprovada. Ele explicou que deputados e senadores est�o bem conscientes de que no Brasil n�o � diferente de outros pa�ses onde o desemprego atingiu n�veis elevados e, paradoxamente, enquanto muitas pessoas est�o desempregadas outras trabalham longas jornadas.
Com a inten��o de intervir nessa situa��o, as centrais sindicais brasileiras decidiram, em 2001, unificar a��es por meio de uma campanha pela redu��o da jornada de trabalho, tendo como objetivos a cria��o de empregos de qualidade e a distribui��o de renda.
Em 2007, as centrais sindicais, reafirmando a unidade constru�da ao longo das lutas nesses �ltimos anos, em especial nas tr�s Marchas do Sal�rio M�nimo (2004 a 2006) e a Jornada pelo Desenvolvimento com Distribui��o de Renda e Valoriza��o do Trabalho, priorizaram, na IV Marcha dos Trabalhadores, tr�s eixos fundamentais da agenda dos trabalhadores:
- Redu��o de jornada de trabalho;
- Mais e melhores empregos;
- Fortalecimento da Seguridade Social e das Pol�ticas P�blicas.
QUALIDADE DE VIDA � A redu��o da jornada de trabalho para 40 horas, na opini�o de Gilson da Silva S�, presidente do Sinpospetro/MS (Sind. dos Empregados em Postos de Servi�os de Combust�veis e Derivados de Petr�leo do Estado de MS), vai proporcionar mais qualidade de vida para os trabalhadores, que ter�o mais tempo para fortalecer os la�os familiares e at� para fazer cursos de aperfei�oamento profissional visando melhor remunera��o.
�O trabalhador brasileiro ter� mais tempo para a fam�lia e isso vai ajudar para que tenhamos uma sociedade mais forte livre de problemas que hoje assolam as fam�lias, como as drogas o div�rcio e outros�, comenta Gilson S� que n�o tem d�vida de que nesse ano de elei��o a mat�ria ser� aprovada no Congresso Nacional.
O presidente da Federa��o dos Trabalhadores nas Ind�strias de Mato Grosso do Sul � FTI/MS, Jos� Roberto Silva tamb�m comentou sobre os benef�cios da redu��o de jornada para 40 horas semanais: �As pessoas v�o ter mais sa�de trabalhando menos e poder�o se dedicar mais � vida social com seus familiares e ter�o mais tempo para educar e orientar os filhos. No final, todos v�o ganhar. Inclusive os empres�rios que ter�o um servi�o de melhor qualidade prestado por trabalhadores saud�veis e preparados�, comentou.
Ricardo Martinez Froes, presidente do Sintrae/MS e presidente regional da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) tamb�m est� convicto de que a redu��o de jornada e o fim do fator previdenci�rio ser�o aprovados este ano.